09 - Pink Floyd
"Se a banda é boa? Ainda não descobri, deixa parar de piscar esse monte de luz" - essa foi a resposta de um conhecido, quando finalmente conseguiu ver Pink Floyd ao vivo. Não que o som seja "ruim", mas eles são MUITO picaretas. Muito. Dão uma grandiosidade inexistente a trabalhos que são, no máximo, "bonzinhos". E os shows parecem espetáculos do "Hollyday on Ice" ou musicais como "O Fantasma da Ópera", mas com cantor bem menos afinado.
A carreira do grupo se acabou em Mother's Milk. De lá pra cá, vão tocando de lado, empurrando com a barriga e jogando com a fama. Não que antes fossem uns gênios, mas tinham lá sua gota de criatividade. Agora, são uma mistura de Jack Johnson, Brian Addams e, sei lá, Conexão Japeri. Uma das lendas que cercam a banda é aquela história de que Flea é o maior baixista do mundo. Só pode ser piada. A única coisa razoável nos "Chilli Peppers" é John Frusciante, que a banda teve a cara-de-pau de substituir durante certo período.
Não sei se vocês sabem, mas o "áirôn" só faz sucesso no Brasil e na Argentina. Para o resto do mundo, é uma verdadeira piada. As letras são adolescentes, falam em "diabo" e outras bobagens típicas de quem pretende causar impacto na professora do pré-primário. O visual é um espetáculo à parte, não? Calças coladas, cabelos de top-model com chapinha, olhos com delineador e, sei lá, às vezes um blush ou base para evitar o contraste dos holofotes.
Os Beatles mostraram ao mundo que era possível fazer música sem conhecimento erudito. Os Sex Pistols mostraram que era possível aparecer na televisão sem ter cérebro. Essa foi a grande contribuição do punk. O "faça você mesmo" (que mais parece slogan de loja de construção estilo "Peg & Faça") é apenas um detalhe. Sid Vicious, por exemplo, não tocava porra nenhuma. Johnny Rotten não cantava porra nenhuma (embora fosse - e seja - um bom frasista). E nem sei o nome do resto. Esperto foi Malcolm McLaren que fez grana em cima desses manés. Aliás, em cima dos manés que compravam discos e camisetas (até hoje fazem isso!!!).
Este tópico fica reservado para os filhos que tentaram seguir os passos dos pais, mas usaram vias bem tortas. Uma pequena lista: Ziggy Marley, Julian e Sean Lennon, Natalie Cole, Nancy Sinatra etc... Claro que há filhos tão bons quanto os pais, ou que pelo menos não passam vergonha como os desse rol, mas a grande verdade é que ainda deixei muuuuuuuita gente de fora da "lista do vexame".
A banda "The Smiths" era uma merda. Marcaram época? Sim, marcaram. E nem eram tão ruins (apesar de que o critério "marcar época" não vale muita coisa, já que Tirulipa Júnior e P.O.Box, por exemplo, também são "fenômenos de seu tempo"). O problema aqui é com o líder da coisa. Morrissey passou a ser tratado como um "mito", uma "lenda viva", mas tudo que fez de bom foi... hm... o que foi mesmo? Nem ele sabe. Recentemente, fez declarações xenófobas, comprovando a tese de que, quando uns e outros resolvem partir pro conservadorismo, viram logo nazistas.
É uma versão junkie do Vavá, do extinto (e graças a deus finado) "Karametade". Não cantava porra nenhuma, mas era - hm... - "bonitinho". Era um Wando com ayuasca, um Agepê com peyote, um Odair José psicodélico. E sua poesia era comparada aos piores momentos de gênios da letra como Humberto Gessinger e Djavan. Em termos de picaretagem musical, NINGUÉM GANHA DE JIM MORRISON. James Douglas Morrison - o "Jimbo" - é definitivamente o rei dos picaretas.
Sting (não pus por amizade a uma fã do cara, e eu sou assim mesmo, pessoalista e injusto); The Cure (saiu do rol porque os outros são piores); Iggy Pop (simplesmente me esqueci); Strokes (esqueci também); Grunges em Geral (minha memória é uma ..., hein?); etc...