sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OS DEZ MAIORES "PICARETAS" DO ROCK/POP INTERNACIONAL

10 - Rolling Stones Eles surgiram como uma espécie de banda cover dos Beatles e ficaram mais ou menos nessa até o fim dos "Fab Four". Quando a melhor banda do planeta se desfez, finalmente os Stones puderam mostrar alguma criatividade. Mas isso durou apenas durante a década de 70. Nos anos 80, a banda sumiu; nos 90, mostrou sinais de plena decadência; nos últimos anos, putrefação.

09 - Pink Floyd
"Se a banda é boa? Ainda não descobri, deixa parar de piscar esse monte de luz" - essa foi a resposta de um conhecido, quando finalmente conseguiu ver Pink Floyd ao vivo. Não que o som seja "ruim", mas eles são MUITO picaretas. Muito. Dão uma grandiosidade inexistente a trabalhos que são, no máximo, "bonzinhos". E os shows parecem espetáculos do "Hollyday on Ice" ou musicais como "O Fantasma da Ópera", mas com cantor bem menos afinado.

08 - Madonna Ela não sabe cantar, compor nem toca porra nenhuma. Mas é uma "estrela", pois soube como ninguém fazer uma carreira exclusivamente em cima de factóides. Madonna é um produto da mídia muito mais artificial do que o Mickey Mouse. Até a chegada da Angelina Jolie (e, em alguns casos, mesmo depois) era a mulher a quem as outras - hétero - se referiam assim: "ah, com ela eu transava". Bom, não condeno. O duro mesmo é ouvir um disco. Madonna é a Xuxa das pós-adolescentes.

07 - Red Hot Chilli Peppers
A carreira do grupo se acabou em Mother's Milk. De lá pra cá, vão tocando de lado, empurrando com a barriga e jogando com a fama. Não que antes fossem uns gênios, mas tinham lá sua gota de criatividade. Agora, são uma mistura de Jack Johnson, Brian Addams e, sei lá, Conexão Japeri. Uma das lendas que cercam a banda é aquela história de que Flea é o maior baixista do mundo. Só pode ser piada. A única coisa razoável nos "Chilli Peppers" é John Frusciante, que a banda teve a cara-de-pau de substituir durante certo período.

06 - Iron Maiden
Não sei se vocês sabem, mas o "áirôn" só faz sucesso no Brasil e na Argentina. Para o resto do mundo, é uma verdadeira piada. As letras são adolescentes, falam em "diabo" e outras bobagens típicas de quem pretende causar impacto na professora do pré-primário. O visual é um espetáculo à parte, não? Calças coladas, cabelos de top-model com chapinha, olhos com delineador e, sei lá, às vezes um blush ou base para evitar o contraste dos holofotes.

05 - Sex Pistols
Os Beatles mostraram ao mundo que era possível fazer música sem conhecimento erudito. Os Sex Pistols mostraram que era possível aparecer na televisão sem ter cérebro. Essa foi a grande contribuição do punk. O "faça você mesmo" (que mais parece slogan de loja de construção estilo "Peg & Faça") é apenas um detalhe. Sid Vicious, por exemplo, não tocava porra nenhuma. Johnny Rotten não cantava porra nenhuma (embora fosse - e seja - um bom frasista). E nem sei o nome do resto. Esperto foi Malcolm McLaren que fez grana em cima desses manés. Aliás, em cima dos manés que compravam discos e camisetas (até hoje fazem isso!!!).

4 - Björk A esquimó supramencionada serve para provar que os picaretas da "boa música" não são uma exclusividade brasileira. O Círculo Polar Ártico dá sua contribuição em forma da fraude humana denominada Björk (uma mistura de coala com figura de desenho-animado japonês). Não que ela tenha uma voz ruim, mas o excesso de invencionices coloca a dita cuja em qualquer rol musical de picaretagem.
03 - Greatest Hits do Nepotismo Internacional
Este tópico fica reservado para os filhos que tentaram seguir os passos dos pais, mas usaram vias bem tortas. Uma pequena lista: Ziggy Marley, Julian e Sean Lennon, Natalie Cole, Nancy Sinatra etc... Claro que há filhos tão bons quanto os pais, ou que pelo menos não passam vergonha como os desse rol, mas a grande verdade é que ainda deixei muuuuuuuita gente de fora da "lista do vexame".

02 - Morrissey
A banda "The Smiths" era uma merda. Marcaram época? Sim, marcaram. E nem eram tão ruins (apesar de que o critério "marcar época" não vale muita coisa, já que Tirulipa Júnior e P.O.Box, por exemplo, também são "fenômenos de seu tempo"). O problema aqui é com o líder da coisa. Morrissey passou a ser tratado como um "mito", uma "lenda viva", mas tudo que fez de bom foi... hm... o que foi mesmo? Nem ele sabe. Recentemente, fez declarações xenófobas, comprovando a tese de que, quando uns e outros resolvem partir pro conservadorismo, viram logo nazistas.

01 - Jim Morrison
É uma versão junkie do Vavá, do extinto (e graças a deus finado) "Karametade". Não cantava porra nenhuma, mas era - hm... - "bonitinho". Era um Wando com ayuasca, um Agepê com peyote, um Odair José psicodélico. E sua poesia era comparada aos piores momentos de gênios da letra como Humberto Gessinger e Djavan. Em termos de picaretagem musical, NINGUÉM GANHA DE JIM MORRISON. James Douglas Morrison - o "Jimbo" - é definitivamente o rei dos picaretas.

Ausências Ilustres
Sting (não pus por amizade a uma fã do cara, e eu sou assim mesmo, pessoalista e injusto); The Cure (saiu do rol porque os outros são piores); Iggy Pop (simplesmente me esqueci); Strokes (esqueci também); Grunges em Geral (minha memória é uma ..., hein?); etc...
Original do blog Whiplash.net

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CD´s de Jimi Hendrix Volta as Lojas



Embora nascido nos Estados Unidos, Jimi Hendrix se tornou famoso quando se mudou para a Inglaterra, em 1966, onde gravou seus primeiros sucessos

No dia 18 de setembro, serão completados 40 anos da morte de Jimi Hendrix. Como forma de não deixar essa data passar em branco, vários lançamentos estão em vias de chegar ao mercado. Um deles tem especial importância.

Trata-se de Valleys Of Neptune. O CD inclui 12 faixas inéditas, todas registradas em estúdio. São as últimas que ele gravou com o seu grupo mais célebre, o trio The Jimi Hendrix Experience, e as primeiras com o amigo de exército, o baixista Billy Cox.

O Experience era formado por Hendrix (vocal e guitarra), Mitch Mitchell (bateria) e Noel Redding (baixo). Em 1969, o guitarrista montou a Band Of Gypsyes, ao lado de Billy Cox e do baterista Buddy Miles.

Valleys Of Neptunes chega às lojas no dia 9 de março pelo selo Legacy Recordings, da Sony Music, e inicia uma extensa programação de lançamentos do grande cantor, compositor e guitarrista americano, um dos maiores gênios do rock.

Entre outras novidades, o novo CD traz uma canção totalmente inédita, Valleys Of Neptune, assim como gravações de estúdio nunca antes lançadas de Hear My Train a Comin', Sunshine Of Your Love (o sucesso do Cream, em versão instrumental) e Mr. Bad Luck.

O selo Legacy Recordings promete também para março pacotes incluindo CD/DVD de quatro discos fundamentais na discografia de Jimi Hendrix. São eles Are You Experienced, Axis: Bold As Love, Electric Ladyland e First Rays Of The New Rising Sun.

Cada um dos quatro CDs (em versões remasterizadas) trará como bônus um documentário no formato DVD contando a história das gravações dos álbuns, com direção a cargo de Bob Smeaton (o mesmo da série Anthology, dos Beatles).

Outros itens previstos são os relançamentos da coletânea em CD Smash Hits, do DVD (e agora também em Blu-Ray) Live At Woodstock e uma nova caixa com vários discos. Também poderemos ter um novo documentário sobre a vida do astro, morto aos 27 anos.

A partir do dia 4 de março, terá início a Experience Hendrix Tour 2010, com 17 datas e shows previstos inicialmente para os Estados Unidos. Trata-se de um elenco de roqueiros do primeiro time tocando apenas clássicos de Jimi Hendrix.

Estão escalados os guitarristas Joe Satriani, Brad Whitford (do Aerosmith), Kenny Wayne Shepard, Ernie Isley (dos Isley Brothers, e que quando criança tocou com o próprio Hendrix) e os grupos Los Lobos e Living Colour. Billy Cox participará de todos os shows.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ELA É A TAL !!!!!

Sempre que me deparo com um virtuoso, na música, fico embasbacado como adolescente, a cada coisa nova que percebe. Tal é assim, uma estrela na tenra idade, com um instrumento pouco comum para as meninas, o contrabaixo.
Australiana, Tal Wilkenfeld iniciou aos 14 anos tocando guitarra e aos 17 trocou pelo baixo já estudando em New York. Aos 21 fez uma excursão com o gigante do jazz Chick Corea. Um mês depois acompanhou Jeff Beck em seu giro pela Europa, culminando com sua aparição no festival Crossroads.
Confiram a excelência da menina no festival Crossroads junto com Jeff Beck:



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Berlusconi Astro de Rock?

O político aparece na capa da edição italiana da revista Rolling Stone



A edição de dezembro da revista Rolling Stone Itália elegeu o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, como astro do rock do ano.Como é habitual, a última edição do ano da revista especializada em música elege a personalidade que se distinguiu durante o ano por sua personalidade e temperamento rock&roll.

A revista traz na capa um desenho de Berlusconi do ilustrador americano Shepard Farey, conhecido por criar o famoso cartaz com o rosto do presidente americano Barack Obama e a palavra hope(esperança), símbolo de sua campanha política.

A redação da revista elegeu Berlusconi como astro do rock do ano porque
Il Cavaliere é capaz como ninguém de estar sob os holofotes e seu estilo de vida é digno das melhores estrelas do rock.

O diretor da Rolling Stone Itália, Carlo Antonelli, em seu editorial, explica que o estilo de vida de Berlusconi supera inclusive a definição do que é rock&roll.

-Rod Stewart, Brian Jones e Keith Richards em seus tempos de ouro eram apenas novatos em comparação com Berlusconi.

Para Antonelli, o rancho Neverland de Michael Jackson não é nada comparado a Villa Certosa, a residência de Berlusconi na Sardenha.

-Sua fúria vital e seu estilo de vida inimitável deram a ele, especialmente este ano, uma incrível popularidade.

domingo, 29 de novembro de 2009

GEORGE HARRISON GANHA ESTRELA NA CALÇADA DA FAMA EM HOLLYWOOD.

Tom Petty, Jeff Lynne, , Paul McCartney, , Olivia Harrison e o filho de George. Harrison faz companhia agora a John Lennon, que já havia sido homenageado com a sua estrela.
A pergunta: só ganha uma quem partiu para o lado de lá?

sábado, 28 de novembro de 2009

JAZZ - O PRIMO RICO

Rico em acordes, rico em melodia, rico em improvisação e rico em talentos!
Você não precisa adorá-lo, você nem precisa ser especialista, você não precisa entendê-lo, mas você não pode deixar de ouví-lo!

O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.
O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas 1950 e 60, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Segue uma sugestão de discografia básica para quem quer conhecer, com alguns "monstros" do estilo, essa belíssima linguagem musical:

1) Miles Davis - Kind of Blue (1959)
2) John Coltrane - Ballads (1963)
3) Oscar Peterson - Night Train (1963)
4) Chet Baker - Baby Breeze (1965)
5) Grant Green - I Want to Hold Your Hand (1965)
6) Art Blakey's Jazz Messengers - Moanin´ (1959)
7) Cannonball Adderley - Somethin´ Else (1958)
8) Bill Evans - Moon Beams (1962)
9) The Dave Brubeck Quartet - Time Out (1959)
10) Duke Ellington - Such Sweet Thunder (1957)
11) Stan Getz - Jazz Samba (1962)

Da esquerda para direita: John Coltrane, Cannonball Adderley, Miles Davis and Bill Evans, 1958.

TENHA UMA BOA "JAM" !

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

BLUES - O PAI DO ROCK !

A origem
O blues já era popular entre os negros do sul dos Estados Unidos quando Robert Johnson foi até a intersecção das rodovias 61 e 49 vender sua alma para tornar-se um virtuoso bluesman. Talvez o pacto de Johnson com o Demo naquela encruzilhada em Clarcksdale, Mississippi, perto da meia-noite, seja só uma lenda, mas a enorme influência que o blues teve na música popular americana e ocidental desde então é bem verdadeira.
Música que nasceu triste e melancólica, um lamento cantado por escravos recém-libertos e seus descendentes, o blues tem suas raízes musicais no sincretismo da cultura africana com a européia e sua inspiração na vida sofrida dos negros norte-americanos na virada do século 19 para o 20. O som que surgiu no interior sulista, no delta do rio Mississippi, migrou para as cidades grandes como Nova Orleans, Memphis e Chicago, junto com os negros que foram em busca de uma vida melhor. Nessa trajetória, o violão e o banjo foram substituídos pela guitarra e o blues elétrico virou a base musical do rock’n’roll que conquistaria o planeta a partir dos anos 50.

O blues, o diabo e Robert Johnson

Robert Leroy Johnson teve uma vida curta. Morreu aos 27 anos, após compor e gravar 29 canções. Entre elas, clássicos como “Sweet Home Chicago”, “Cross Road Blues”, “Love in Vain”, “Walkin’ Blues” e “Me and the Devil Blues”. Seu estilo único de tocar, sua voz expressiva e a riqueza poética de suas letras mudaram o blues a partir dos anos 30. Décadas depois, suas canções continuaram a influenciar e a receber versões dos principais expoentes do rock como Eric Clapton, Rolling Stones, Led Zeppelin, Jimi Hendrix e Red Hot Chili Peppers.
De sua vida cercada de mistérios o que se sabe é que Johnson foi um mulherengo inveterado, era dono de um talento único, aprimorado pela sua dedicação à música, adorava beber uísque e viajar pelas estradas ou ferrovias da região do delta do Mississippi. Numa cultura dominada pela superstição, o talento de Johnson em tocar o blues, “a música do Diabo”, e as letras das músicas que compunha, sempre o associando com o Demo, alimentaram a história de que ele havia vendido sua alma ao tinhoso em troca da habilidade de tocar violão melhor do que qualquer um.


O renascimento do blues com os roqueiros britânicos

Com a “invasão britânica” aos Estados Unidos nos anos 60, liderada pelos sucessos dos Beatles, Rolling Stones, Cream e The Who, entre outros, o blues, que nasceu e cresceu segregado na América durante quase um século, foi ironicamente redescoberto pelo público norte-americano através das canções feitas pelas novas bandas inglesas. O Led Zeppelin foi uma dessas bandas influenciadas pelas obras de Robert Johnson, Willie Dixon e companhia a estourar com autênticas misturas de blues e rock pesado ou com versões de blues do delta do Mississippi, como é o caso de “When the Levee Breaks”. O grupo, no entanto, também se apropriou indevidamente da letra do blues “You Need Love”, de Albert King, para compor "Whole Lotta Love", o que resultou em um processo judicial.
Desde os tempos em que era guitarrista dos Yardbirds e do Cream, Eric Clapton tem sido um dos artistas britânicos que mais contribui para a popularização do blues. Considerado o “Deus da guitarra”, Clapton tem mostrado em versões, parcerias e nas suas próprias composições a importância de Robert Johnson, B.B. King e outros mestres do blues.

Indicações preciosas, para começar a gostar de Blues, anote aí:

ROBERT JOHNSON - The Complete Recordings
ALBERT KING - Born under a bad sign
BUDDY GUY - I left my blues in San Francisco
MUDDY WATERS - Hard Again
HOWLIN WOLF - The Rock in chain album
JOHN LEE HOOKER - Play and sings the blues
SONY BOY WILLIANSON - Down and out blues
JOHNY WINTER - The progressive blues experiment
B.B. KING - Live in Cook Conty Jail
STEVE RAY VAUGHAN - Texas Flood
JOHN MAYAL - The Bluesbreakers and Eric Clapton

Todas as indicações acima estão disponíveis para downloads (gratuitos) no blog: lágrimapsicodélica.blogspot.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

WOODSTOCK - MÚSICA, PAZ E LIBERDADE

Ninguém tinha mais de 30 anos entre os 400 mil jovens que acamparam durante três dias, comendo, bebendo, dormindo e fazendo amor ao ar livre. E fumando maconha.
Quem esteve em Woodstock de 15 a 17 de agosto de 1969 afirma que foi a maior manifestação de paz de todos os tempos. Para as más línguas, a descontração foi resultado do enorme consumo de drogas praticado durante o evento pelos jovens representantes da "geração das flores".
O que estava planejado era algo totalmente diferente. Os quatro jovens de Bethel, no estado de Nova York, que alugaram para o festival de rock ao ar livre a propriedade rural de Max Yasgur, de 250 hectares, contavam com no máximo uns 80 mil hippies.
Mas, ainda antes de a festa começar, não parava de chegar gente para ouvir The Who, Jimmy Hendrix, Joan Baez, Crosby, Stills & Nash, Jefferson Airplane e muitos outros mais que haviam confirmado presença. Logo foi preciso desmontar as cercas da fazenda, o que ocorreu com toda a calma, porque o pessoal não era de arruaça.
Protesto político e fim de uma era
Em 1969, na verdade, já tinha quase passado a grande euforia da rebelião. Os estudantes de Paris, Berlim e Berkeley tinham desmontado suas barricadas e retornado às salas de aula.
Na Casa Branca, estava instalado Richard Nixon, que incorporava os clichês do governante reacionário em velhos moldes. E o que Woodstock significou, no fundo, foi a rejeição dos Estados Unidos que Nixon representava. Nada expressou tão bem essa rejeição quanto a guitarra de Jimmi Hendrix, entoando o hino nacional entrecortado pelos sons de bombas. Um ano antes de sua morte, o astro consagrava-se como o maior guitarrista de rock de todos os tempos.
O festival do amor e da paz rendeu lucros para seus organizadores, que ganharam com os áudios e vídeos produzidos sobre o evento. Na lembrança, permanece a imagem de um mar de lama preenchido pelo lixo deixado pelos participantes: a chuva que caiu em Woodstock só fez reforçar o mito.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

THEM CROOKED VULTURE

O que esperar de uma banda que reúne nomes tão distintos em tempo e estilo mas com sua "monstruosidade" particular em seu instrumento em prol do Rock´n Roll ???????
John Paul Jones (Led Zeppelin), Josh Homme (Queens of the Stone Age e Kyuss) e Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters).

É um supergrupo, é certo, mas que parte da amizade entre três figurões do rock, Josh Homme, Dave Grohl e John Paul Jones. O resultado só podia ser poderoso.
A história dos supergrupos está recheada de acidentes - basta lembrar o caso recente dos Audioslave - sendo que na maioria desses casos há uma sobreposição de egos em favor do interesse comum do grupo. Nos Them Crooked Vultures, o que há é uma reunião do melhor de três mundos.
Imagine-se a pulsão rítmica dos Nirvana, o groove dos Led Zeppelin e o lado insinuante de Josh Homme. É verdade que o Rei da Idade da Pedra já se tinha cruzado com Dave Grohl mas se pensarmos que John Paul Jones é uma espécie de professor de ambos, a simbiose torna-se ainda mais perfeita. O casamento podia não ter resultado mas uma das ideias que ressalta desta aventura (será pontual ou para continuar?) é a de uma química que está muito para lá da partilha de interesses musicais. «Them Crooked Vultures» é um espaço de tertúlia que, por consequência da amizade, se transformou em música.
Sem surpresas, este é um álbum de rock`n`roll viril, para homens de barba rija, marinheiros e operários. Não se inscreve em nenhuma tendência nem pretende acrescentar mais do que doze canções pujantes. Claramente, a exigirem continuidade.

OUÇA SEM MODERAÇÃO !

O som tá bem ruim mas dá pra sentir o peso


domingo, 8 de novembro de 2009

ROCK AND ROLL, UM CINQUENTÃO BEM VIVIDO!

As origens do Rock and Roll, o frenético ritmo da juventude, se perde no tempo, no espaço e em conjecturas aceitáveis ou não. Alguns pesquisadores e entendidos de música garantem que o Rock’n Roll já passa da casa dos 50 anos de idade. Com certeza, é um cinquentão muito bem vivido. Mas, de onde vem? De onde se originou? Quais as suas influências? Como nasceu o ritmo onde as pedras rolam e que a juventude do mundo inteiro adotou como hino desde o século passado? Qual a primeira música a ser “batizada” como Rock and Roll? Calma! As respostas podem não ser conclusivas ou definitivas. De verdade mesmo, elas refletem um conjunto de resultados obtidos em diversas fontes de pesquisa sobre o nascimento do Rock. Esse anacronismo é o grande e envolvente mistério a ser decifrado.
As pedras começaram a rolar no começo dos anos 50, no século passado, e refletiu, dizem os especialistas, a rebeldia de uma geração de jovens sobreviventes do desastre econômico que se abateu sobre os Estados Unidos, o “crack” da Bolsa, quinze ou vinte anos antes. Fábricas fechadas, lavouras dizimadas, comerciantes e investidores falidos e uma multidão de desempregados vagando pelas ruas das grandes cidades americanas, em busca de ajuda governamental. Os que nasceram nesse período caótico cresceram em meio a dificuldades, dores e privações. Um sombrio futuro.
A escandalosa e inquieta “juventude transviada” dos anos 50 quebrava todos os paradigmas e padrões comportamentais da sociedade cristã norte-americana. Era preciso extravasar todo aquele sentimento reprimido, contido, durante tanto tempo. Pois bem, o comportamento excêntrico e, até certo ponto, perigoso dessa juventude transviada era embalado por uma estranha música que atuava como um autêntico estimulante para tanta rebeldia: o Rock and Roll. Desse caldeirão em ebulição surgia o primeiro ídolo dos jovens americanos, cujo nome será sempre lembrado como uma espécie de ícone da rebeldia: James Dean, o galã e astro principal do filme “Juventude Transviada” que retratava o estilo de vida do próprio protagonista. Imagine a vida de um garoto bonitão, topete na testa, fútil e vagabundo, que vivia cercado de mulheres, pilotando um possante Porshe, o qual dirigia irresponsavelmente, geralmente bêbado, em “pegas” de rua, disputados com outros rapazes, em troco de fortes emoções diante da iminente presença da morte. Realmente, o rebelde e transviado James Dean morreu jovem, vítima da imprudência ao dirigir. Mas voltemos à discussão sobre a tese do surgimento do Rock, cujo ritmo é uma fusão de várias influências musicais norte-americanas. O Rock é, na verdade, o resultado de uma grande mistura de ritmos e tendências musicais. A Folk music, a Country Music e a chamada Western Music deram aquele “molho” rural, aquela “toada” ao novo ritmo. O Blues - derivado do Spiritual, música gospel cantada até hoje nas igrejas do Harlem - e o Jazz, ritmo e estilo também nascido dos negros, são considerados a matriz do Rock e exerceram uma forte influência na nova música. Até mesmo o Calípso - ritmo caribenho - entrou na dança, servindo de base para as adocicadas e românticas baladas que consagraram o jovem Neil Sedaka. O Rock’n Roll foi rotulado como a nova música dos negros americanos, uma música étnica, incorporada aos padrões de segregação cultural da época. Estudiosos e pesquisadores garantem que o Rock se originou diretamente de outro estilo musical característico do negro americano, o Rhythm and Blues. Aliás, essa é a tese consagrada nos meios acadêmicos. Para a maioria, a aceleração dos compassos do Rhythm and Blues deu origem ao primitivo Rock’n Roll. Muitos creditam a primazia do Rock a um guitarrista de nome Charles Edward Berry, mais conhecido como Chuck Berry, que impressionara um dos papas do Jazz, Muddy Waters, com sua guitarra. Contratado, por indicação de Muddy, pela gravadora Chess Records, Berry gravou, em 1952, Maybellene, uma frenética canção que misturava Blues, Rhythm & Blues e Country Music. Isso era Rock’n Roll! E era muito interessante ver os meninas e meninos brancos dançando ao som de uma música considerada negra. Um escândalo!
Mas, um outro registro nos mostra que um pouco antes, em 1951, um grupo musical de nome Bill Halley And His Comets, fazia relativo sucesso com Rock This Joint, uma mistura de Country, Western e Rhythm & Blues. Êpa! Isso era Rock! No entanto, em 1954, surgia o que pode ser considerado o primeiro grande sucesso do Rock: a música Rock Around The Clock, gravada por Bill Halley, que explodiu no mundo inteiro, tema do filme Blackboard Jungle. Estava lançado mundialmente o maior fenômeno musical de todos os tempos. O ritmo que mudou os padrões comportamentais da juventude: o Rock and Roll. Nascido da fusão da música negra com várias vertentes da cultura norte-americana, o Rock se tornou universal, adotando como pátria os mais diversos cantos do mundo onde é cultuado. Um verso da nossa MPB diz: “quem não gosta de Samba, bom sujeito não é...” E quem não gosta de Rock, o que é?

ROCK É ATITUDE

Clique na figura para visualizar melhor.

sábado, 7 de novembro de 2009

OS MAIORES MITOS E LENDAS DO ROCK

Paul McCartney está morto? Teria o Led Zeppelin penetrado uma fã com um tubarão? Ao longo do século passado, nerds da música, estudantes e retardados sociais com muito tempo disponível em suas mãos começaram a criar boatos e falações apoiados em evidências inconsistentes que estranhamente apareciam somente após esses caras terem fumado erva o suficiente para derrubar um elefante. No entanto estes gloriosos equívocos espalharam-se rapidamente, e enraizaram-se na história, sendo que serão ainda citados por um bom tempo.

Thee Dark Side of the Rainbow
O mito diz que o seminal album de 1973 do Pink Floyd, "The Dark Side of the Moon", sincroniza diretamente e perfeitamente como trilha sonora do filme "O Mágico de Oz" de 1939. Entusiastas da teoria defendem que existem cerca de 100 momentos de sinergia e interação entre o filme e a gravação. Apesar de a banda negar a teoria (o engenheiro de som chamou isso de "um monte de maluquice"), o mito é ainda forte nos dias de hoje.

Michael Jackson comprou o esqueleto do Homem Elefante
No ápice de sua popularidade no final dos anos oitenta, tablóides publicaram várias historias como a que ele dormia em uma câmara de oxigênio, dividia seu quarto com garotos e, a favorita, ele comprou os restos mortais do homem elefante. Uma grande história, a triste realidade é que seu esqueleto na verdade é propriedade de uma universidade em Londres.


Marilyn Manson ou Prince retiraram algumas costelas pra praticar sexo oral em si mesmos
Um hilário mito mais recente associado a dois artistas com egos gigantes. Na tentação de chuparem a si mesmos como Ron Jeremy, foi dito que essas duas estrelas da musica teriam removido duas costelas inferiores. Brilhantemente, Manson nunca negou o boato, observando numa entrevista: "Quem realmente teria tempo para matar cães quando você pode chupar seu próprio pênis?" Excelente argumento.

Mama Cass morreu asfixiada por um sanduíche de presunto
O mito diz que a cantora de 32 anos do Mamas & Papas morreu depois que um sanduíche com o qual ela estava brincando em seu flat em Londres ficou preso em sua garganta em 1974. O médico legista não encontrou nenhuma evidencia de comida na traquéia de Cass, ao invés disso concluiu que ela havia morrido por insuficiência cardíaca causada por uma dieta não saudável e obesidade. Uma trágica realidade no entanto.
Led Zeppelin penetrou um tubarão na vagina de uma groupie
Sim, você leu corretamente, os integrantes dp Zeppelin estavam aparentemente tão pervertidos naquele dia, que amarraram uma groupie em uma cama, e começaram a penetrar um pedaço de tubarão em suas regiões inferiores. Surpreendentemente há alguma verdade nisso. O peixe em questão era muito menor, e o perpetuador de tudo foi o empresário de turnês do Led Zeppelin Richard Cole.

Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio
A jovem lenda do blues acreditava ter se encontrado com Satanás às margens do Mississipi, onde vendeu sua alma em troca de impressionantes habilidades com o violão. Os criadores do mito sustentam essa teoria com base na faixa de Johnson de 1937 "Me and the Devil Blues". Na realidade Johnson se tornou uma lenda da guitarra em seus poucos 27 anos de vida, graças a uma boa prática e trabalho duro.
Charles Manson participou de uma audição dos Monkees
É perfeitamente plausível que nos anos sessenta Manson andava pendurado às margens da cena musical de Los Angeles. Mas o mito vai além, dizendo que o líder cultural, assassino e psicopata participou de uma audição para fazer parte da banda que fazia uma certa parodia dos Beatles, Os Monkees, em 1965. Embora esta pudesse ser uma interessante nota de rodapé para a carreira dos Monkees, Manson esteva na prisão entre 1961 e 1967, portanto não há possibilidade de isso ter acontecido.

Gene Simmons teve a língua transplantada de uma vaca
Aparentemente percebendo o enorme potencial de marketing em possuir uma enorme língua, a historia diz que a estrela do Kiss possui um pedaço de lingua de vaca preso à sua própria língua. Simmons possui uma língua invulgarmente grande, mas é um trabalho da mãe natureza, como ele descreve em sua autobiografia. Junte a isso que uma língua de vaca é grosseira, e não modelada como a de um humano, e você teria o ultimo prego no caixão.

Elvis Presley e Jim Morrison estão vivos e bem
De acordo com algumas pessoas, dois dos maiores nomes da música ainda estão entre nós até hoje. Aparentemente Elvis quis sair do estrelato, e atualmente está se refrescando em uma ilha deserta em algum lugar. Enquanto isso acredita-se que outra pessoa está no lugar de Jim Morrison, em seu túmulo em Paris. Ambas as teorias são claramente bobagem, porém há ainda um grande número de avistamentos de ambos os grandes músicos do passado.

Fotos dos Beatles em "Help!" vão a leilão

LONDRES (Reuters) - Sete fotos em preto-e-branco dos Beatles sentados em um campo gramado, tiradas por uma adolescente no último dia de filmagem do filme "Help!", serão vendidas em um leilão na próxima semana, informou uma casa de leilões nesta sexta-feira.

Gwyn Blanchard, então estudante de 13 anos, passou meia hora sob a chuva com um grupo de amigos no set de filmagem do segundo filme dos Beatles, esperando por um autógrafo, mas acabou sendo convidada para conversar com seus ídolos.

"Sabíamos que a filmagem ia acontecer naquele dia. Sendo crianças, nós fizemos um plano", disse Blanchard, que morava perto da locação.

Em "Help!", lançado em 1965, os Beatles tentam escapar das garras de uma cultura misteriosa. A trilha sonora inclui alguns dos maiores sucessos da banda, como "Ticket to Ride".

Enquanto os adolescentes estavam caminhando para o set, os Beatles passaram de carro e foram para o trailer da gravação. Blanchard e seus amigos decidiram esperar do lado de fora e ela disse que, por um momento, duvidou que fosse conseguir os autógrafos.

"Estávamos com os cadernos da escola abertos, esperando eles saírem, quando a porta abriu e o gerente disse: 'venham vê-los'."

"John Lennon estava sentado na minha frente", disse Blanchard à Reuters em entrevista por telefone. "Dei meu caderno a ele primeiro. Depois ele passou para o Ringo, e aí a caneta não funcionou", contou.

"John era o mais falante. Eles estavam brincando e sorrindo."

Vários dias depois ela voltou ao set, quando os Beatles estavam filmando a cena na qual eles brincam ao lado de alguns tanques. Blanchard tirou algumas fotos, com os integrantes da banda descansando entre as gravações.

"Eu tinha apenas uma Kodak de plástico pequena. Nós estávamos muito perto", disse ela.

Blanchard contou que manteve as fotos e os autógrafos em uma caixa por várias décadas, mas decidiu vendê-las agora.

A casa de leilões Cameio Auctioneers, que vai realizar a venda em 10 de novembro, disse que as fotos, acompanhadas dos autógrafos em um caderno, podem valer de 2 mil a 3 mil libras (3.300 a 4.950 dólares).

A cítara na música ocidental

Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil

George Harrison, guitarrista dos Beatles, foi um dos pioneiros e talvez o mais importante músico que introduziu os sons e melodias da cítara indiana no rock and roll. Em meados da década de sessenta George, junto com os seus companheiros de banda tiveram forte influência da cultura indiana através dos ensinamentos do guru Maharishi Yogi, consequentemente trazendo a música da Índia para os Beatles.

Ouça uma das músicas mais conhecidas dos Beatles, 'Across the Universe', que tem o som inconfundível da cítara:



Neste aspecto o maior mentor e professor que George teve foi o violinista Ravi Shankar, que também trabalhou com John Coltrane e o saxofonista Bud Shank entre tantos outros. Ravi ensinou George a tocar a cítara e a partir desta nova informação os Beatles revolucionaram as estruturas e harmonias que já estavam um pouco saturadas no mundo musical ocidental.

Além dos Beatles, os Rolling Stones, Stevie Wonder e alguns músicos da música country americana começaram a utilizar a cítara nas suas composições, o que inspirou um luthier Americano de Nashville no Tenesse a adaptar uma guitarra elétrica para reproduzir o som da cítara sem ter que aprender este difícil instrumento. Ele desenvolveu um instrumento que pode ser tocado como uma guitarra normal, de seis cordas, mas que reproduz o som da cítara. É claro que a escala de uma guitarra é totalmente diferente do que a escala da cítara, mas o som é muito parecido. Eu tenho uma guitarra destas que eu comprei diretamente do Jerry e já usei em alguns discos do Sepultura, no meu disco solo "HUBRIS" e em algumas trilhas para cinema.

Aqui no Brasil nós temos dois grandes citaristas que também navegam com seus instrumentos em outros estilos além da música clássica indiana, o Krucis e o Marsicano. O Krucis, que é um grande amigo meu, é citarista clássico indiano e já tivemos oportunidade de fazer algumas experiências musicais juntos. Eu conheci o Krucis através de Sérgio Dias, guitarrista dos Mutantes, que também toca muito bem a cítara e já a usou em alguns temas da banda. Eu tive o privilégio de participar de um evento no qual se juntou a viola caipira, a guitarra elétrica, o violão e a cítara para um show, foi um projeto fantástico que culminou com uma versão de "Asa Branca" com todos os instrumentos juntos. Foi uma experiência única. O outro grande citarista é o Marsicano, que toca uma cítara amplificada, como se fosse uma guitarra, o que possibilita toca-la com um amplificador, multiplicando as possibilidades do instrumento. Ele já fez excelentes versões de Jimi Hendrix e tem influências de Black Sabbath, Pink Floyd, Tom Jobim e Debussy, realmente uma salda musical interpretada de forma muito original. Eu também tive a oportunidade de tocar com ele em uma virada cultural da cidade de São Paulo. Tocamos Led Zeppelin e Jimi Hendrix sem muito ensaio e com bastante improviso. Ele é uma figura fantástica. Veja um show que fiz junto com o Krucis usando a minha guitarra/cítara fabricada por Jerry Jones:



A interação entre as culturas através da arte sempre vai ser o caminho mais seguro para se aprender e respeitar diferenças pelo mundo. Além de unir as pessoas, este movimento acaba criando novas maneiras de se tocar e de se expressar na música. Mantenha sempre os ouvidos abertos, não tenha medo de arriscar e de experimentar novas influências, por mais malucas que possam ser. Faça algo realmente novo, algo que ninguém ainda ouviu.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

E O GRUNGE VOLTA A RESPIRAR !!!!

Com novos lançamentos das bandas Pearl Jam e Alice in Chains, um novo sopro de vida retoma o movimento que marcou a cena do rock nos anos 90.

Backspacer do Pearl Jam, sem gravar desde 2006:
"Black Gives Way to Blue" é o primeiro álbum de estúdio do Alice in Chains após 14 anos.
A CENA GRUNGE

A maioria das pessoas já ouviu falar em Kurt Cobain: maior ícone do movimento grunge (algo como 'sujo', em inglês), falecido há mais de uma década, mas com uma influência no mundo musical que causa inveja até hoje. Grandes nomes do movimento, como o próprio Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains, continuam com seus fãs fervorosos. Mas o que foi exatamente o movimento grunge, que tanto modificou o cenário do rock em escala mundial?
Em suma, esse estilo reúne características do heavy metal e do punk rock. As guitarras distorcidas se assemelham ao metal dos anos 70, já a atitude e as letras confessionais foram inspiradas no movimento punk.
A cidade americana de Seattle foi o epicentro desse furacão, que começou com bandas como Soundgarden e Green River. Seu clima, sempre chuvoso e frio, colaborava para o tom depressivo e melancólico da maioria das letras. A famosa gravadora Sub-Pop, que completa 20 anos de existência este ano, foi o estopim inicial do movimento. Na Sub-Pop, onde as gravações pareciam feitas em garagens, os produtores tentavam conservar as características musicais de cada banda. Quando o estilo ganhou espaço na mídia, as bandas assinaram contratos com grandes gravadoras, o que fez o movimento perder um pouco de sua crueza original. A criação de álbuns mais produzidos tornou esse tipo de música um produto mais acessível comercialmente.